Interatividade nos meios de comunicação é debatida no PI & Esportes

Publicado em 31/07/2013, via INPI:

Indústria do esporte já representa cerca de 3% do PIB do Brasil

O esporte representa 3% do PIB do Brasil. A afirmação foi feita por Guilherme Stumpf, Advogado do Departamento Jurídico do Grêmio FBPA, hoje, durante o segundo dia do seminário O Uso Estratégico da Propriedade Intelectual na Indústria do Esporte, em Porto Alegre. Como consequência deste crescimento econômico, os clubes esportivos passam a ser vistos como empresas.

Lorenzo Litta, Advogado de Propriedade Intelectual de Roma, afirmou que, na Europa, as marcas dos clubes estão diretamente relacionadas com as cidades e com as fantasias das pessoas. O esporte é visto como uma fonte de emoção. E de que maneira é possível proteger esta emoção?  Como o patrocinador pode ver seu investimento valorizado?

Para Litta, o patrocinador deve calcular quantas vezes sua marca apareceu na mídia e como apareceu. Os torcedores são os consumidores mais importantes para as marcas no mundo dos esportes. O copyright (direito de cópia) é importante porque,  em alguma ocasiões, só o registro da marca não é suficiente para proteger conceitos e comportamentos nos esportes.

Meios de comunicação

Enio Gualberto, advogado da Rede Globo, ressaltou o novo comportamento da sociedade, cada vez mais conectada. Para o especialista, diante dessa nova dinâmica, as empresas de radiodifusão precisam capacitar suas áreas de comunicação e transformar seu relacionamento com atletas e usuários, tornando-o mais interativo, uma vez que o consumidor passou de contemplativo para  ativo.

Segundo Gualberto, com diferentes meios de comunicação (Ipad, Tablet, Internet, TV, celular) é possível acompanhar grandes eventos, em tempo real, de várias formas e, inclusive, participar com comentários, enviar mensagens para atletas e até mesmo enviar informações. Por isso,  o principal desafio das empresas de radiodifusão, atualmente, é aumentar cada vez mais a participação do consumidor.

O advogado afirmou, ainda, que o investimento feito pelas empresas de radiodifusão aumentou muito em função das novas mídias sociais. Os contratos esportivos que antes eram de cinco páginas passaram a ter 70 (abordando temas como mídias, cobertura, comerciais, sinais de tv, uso das marcas, padrões de identidade, parcerias, licenciamentos etc), graças ao grande salto de tecnologia existente.

Fonte: http://www.inpi.gov.br/