Publicado em 30/09/2013 – INPI:
INPI concede registro de Indicação Geográfica para renda do Cariri Paraibano
O INPI concedeu mais o certificado de Indicação Geográfica para a Renda do Cariri Paraibano, produzida por artesãs locais, representadas pelo Conselho das Associações, Cooperativas, Empresas e Entidades vinculadas a Renda Renascença do Cariri Paraibano (CONARENDA).
A Indicação Geográfica (IG) é um certificado que atesta a procedência regional e a qualidade de um produto, garantindo proteção e diferenciação no mercado. O certificado garante maior credibilidade do produto junto ao mercado e, ao mesmo tempo, potencializa o seu valor comercial. Isso porque, ao delimitar a área de produção e restringir o uso do produto aos produtores da região (normalmente reunidos em entidades representativas), a IG ajuda a manter os padrões de qualidade do produto e impede que outras pessoas utilizem o nome da região em produtos ou serviços indevidamente.
O Cariri Paraibano foi contemplado com o registro de Indicação de Procedência, que é um tipo de IG que se refere ao nome do local que se tornou conhecido por produzir, extrair ou fabricar determinado produto ou prestar determinado serviço.
O registro conferido pelo INPI à região do Cariri foi publicado na edição nº 2229 da Revista da Propriedade Industrial (RPI), em 24 de setembro de 2013. Clique aqui para baixar a publicação.
Saiba mais sobre a região:
O Cariri é uma região da Paraíba localizada na franja ocidental do Planalto da Borborema, delimitado por sete municípios, todos situados no interior do Estado da Paraíba. O Arranjo Produtivo Local da Renda Renascença se formou a partir da integração dos atores institucionais, que elaboraram um plano de ação com o intuito de organizar as mulheres rendeiras que utilizam suas habilidades manuais para complementar a renda familiar. Esse fazer artesanal pode ser encontrado na região há mais de 70 anos, sendo reflexo de uma realidade cheia de dificuldades e necessidades que as famílias caririzeiras enfrentam até hoje devido aos fenômenos desencadeados pela seca.
Fonte: http://www.inpi.gov.br/