Em encontros em Montevidéu, em 17 e 18 de março, o PROSUL, que congrega os institutos nacionais de propriedade industrial de Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Suriname e Uruguai, discutiu a proposta apresentada perante o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) que marcará a segunda fase do programa de cooperação. Nessa ocasião, o Brasil foi representado pelo presidente do INPI, Otávio Brandelli, e pelo coordenador-geral de Cooperação Internacional, Leopoldo Coutinho, assim como pelo Secretário José Vitor Hamsen Carvalho, da Delegação Permanente do Brasil junto à ALADI e ao Mercosul.
O BID recebeu a proposta para a segunda etapa, denominada PROSUL 2, integrada pelos seguintes componentes: I – Institucionalização, II – Patentes, III – Marcas e IV – Difusão de Tecnologia. Deve-se ressaltar que o componente IV, vinculado diretamente à divulgação da informação tecnológica e estímulo ao desenvolvimento das pequenas e médias empresas da região, não se encontrava previsto na primeira etapa (2010-2014), conhecida como PROSUL 1. A proposta final a ser financiada pelo BID no período 2014-2017 seguiu para a aprovação nas instâncias pertinentes do Banco em Washington.
Em relação à institucionalização do PROSUL, realizou-se reunião com a secretaria-geral da Associação Latinoamericana de Integração (ALADI), para conhecer mais a fundo a possibilidade de conclusão de um eventual acordo de alcance parcial sob o Tratado de Montevidéu de 1980, marco fundacional da ALADI, que tem sede na capital do Uruguai. No curso de 2014, o PROSUL aprofundará a reflexão sobre o melhor modelo para sua institucionalização. Na ocasião, a delegação do INPI também realizou uma visita à Delegação Permanente do Brasil junto à ALADI e ao Mercosul para relatar o sucesso dos trabalhos realizados, sendo recebida pela embaixadora Maria da Graça Nunes Carrion.
