Publicado em 30/07/2013, via INPI:
Evento em Porto Alegre discute impacto da propriedade intelectual na indústria do esporte
De olho na Copa de 2014, Porto Alegre está sediando o seminário O Uso Estratégico da Propriedade Intelectual na Indústria do Esporte, que discute como otimizar os benefícios para a economia do estado, focando o uso de ativos como marcas e patentes. Participaram da abertura, entre outros, o presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), Márcio Fortes; o diretor do escritório da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) no Brasil, José Graça Aranha; a diretora de Cooperação para o Desenvolvimento do INPI, Denise Gregory; e a professora Marli Elizabeth Ritter dos Santos, da PUCRS.
O Seminário está sendo realizado no Prédio 32 da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), localizado à Avenida Ipiranga, 6681, em Porto Alegre. Clique aqui para ver a programação completa deste evento.
Abertura
Na abertura, os grandes eventos esportivos que serão sediados no Brasil e a importância de se estar preparado para eles foram destacados por todos os palestrantes.
Segundo Kalil Sehbe, o Mundial Master de Atlestimo, que Porto Alegre sediará em outubro deste ano, será uma grande preparação para a Copa do Mundo. Serão 4.550 atletas e mais de 100 países participando da competição.
Ainda de acordo com o Coordenador Geral do Comitê Gestor da Copa no Rio Grande do Sul, é preciso buscar estratégias para que a Propriedade Intelectual fique como legado após estes grandes eventos. Kalil afirmou que o Sul tem, atualmente, um dos melhores parques tecnológicos do Brasil. Para ele, é preciso aproveitar este ciclo de eventos esportivos para trazer ao Brasil integração social e conhecimento.
José Graça Aranha fez uma comparação entre os países em desenvolvimento e mostrou a importância da Propriedade Intelectual na regulação, proteção e promoção do enorme investimento financeiro que os grandes eventos esportivos irão gerar.
Espetáculos bilionários
O uso correto das marcas e patentes é fundamental para o sucesso de eventos como a Copa do Mundo, já que os parceiros viabilizam tais espetáculos milionários e os investimentos nas sedes. Os números impressionam: o faturamento global da indústria do esporte está previsto para chegar a US$ 133 bilhões (mais de R$ 270 bilhões) em 2013. Já o volume global de negócios de artigos esportivos (roupas, equipamentos e calçados) é estimado em cerca de US$ 300 bilhões ao ano (mais de R$ 600 bilhões). Os dados são da OMPI.
Segundo o estudo “Brasil Sustentável – Impactos Socioeconômicos da Copa do Mundo 2014”, produzido pela Ernst & Young Terco, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, só a Copa do Mundo de 2014 deverá injetar R$ 112 bilhões na economia nacional.
Fonte: http://www.inpi.gov.br/